Existem várias maneiras de otimizar a vida útil do equipamento, dentre elas  a limpeza adequada pode prorrogar a durabilidade da máquina e de seus componentes quando em contato com ambientes corrosivos.

Há 20 anos a Robopac se dedica ao aperfeiçoamento de técnicas e soluções para operar com produtos contendo cloro ativo e, possui expertise e know how no desenvolvimento desses equipamentos. Devido a nosso conhecimento e compromisso de entregar soluções que atendam as necessidades dos clientes, nos tornamos referência e líder no segmento saneante, investimos constantemente em pesquisas e testes laboratoriais.

Normalmente a falta de boas práticas de manutenção e higienização podem comprometer a durabilidade dos equipamentos e seus componentes. O envase de produtos contendo cloro ativo são altamente nocivos, e provocam corrosão (degradação do metal, processo que progride até sua total destruição), ocasionando custos muitas vezes incalculáveis, que envolvem reposição de peças, reparos e gastos com mão-de-obra, energia e manutenção, sem considerar os custos indiretos que estão relacionados à inatividade do equipamento, ocasionando diminuição da produção, eficiência e qualidade produtiva, muitas vezes sendo necessária a substituição do equipamento.

Considerando a CLOROPAC, Envasadora Gravimétrica Clorada, tendo sua estrutura principal desenvolvida em polímeros de engenharia, os quais apresentam alta resistência a ambientes corrosivos, no entanto há peças que exigem alto grau de resistência mecânica e necessitam que sejam construídas em ligas especiais de inox, e com base nisso, os últimos ensaios químicos foram realizados nesse tipo de componente. O objetivo foi analisar o comportamento superficial através de diferentes corpos de prova, quando em contato contínuo com água sanitária (2,0 a 2,5% de cloro ativo).

O conhecimento das características dos diferentes materiais e sua reação aos ambientes corrosivos, facilita o encontro das técnicas necessárias e dos mecanismos de proteção do metal que sofre desgaste. Isso possibilita a análise necessária para a aplicação de medidas preventivas capazes de reduzir a valores desprezíveis a taxa de corrosão.

O envase de água sanitária é um dos piores cenários, pois o cloro ativo ao evaporar reage quimicamente com muita facilidade com os materiais ao seu redor, nos últimos testes laboratoriais, as amostras foram expostas a água sanitária de composição de 2,5% (utilizada na limpeza doméstica) pulverizadas diariamente durante 90 dias.

Constatou-se que a limpeza diária do equipamento com água corrente, diminui exponencialmente a degradação dos materiais. Apesar da utilização de componentes e materiais de excelente qualidade, a vida útil do equipamento depende dos cuidados diários de higienização e das boas práticas de manutenção ao qual é submetido, pois o material tende a voltar a sua forma original, são os princípios da natureza.

Dessa forma além das instruções repassadas pela nossa equipe técnica durante a instalação da máquina, indicamos em nosso Manual do Equipamento as instruções recomendadas para limpeza (sugerindo 15 minutos diários de higienização com água em abundância para eliminar os resquícios de produto).

Consideramos em nossas análises os estudos de casos, vivências diárias da nossa equipe em visita a clientes que possuem equipamentos clorados. E é notável que onde não ocorre higienização diária, as máquinas tendem a durar menos de 12 meses, devido à degradação do material, envolvendo perda de massa e a redução acelerada das propriedades mecânicas e físico-químicas dos componentes. No entanto há clientes que adotam boas práticas desde a instalação da máquina, e possuem máquinas operando há mais de 5 anos e sua estrutura e componentes primordiais de operação permanecem em seu estado de integridade.

Texto escrito com a contribuição do Engº Egon Dalla Pozza e do Laboratorista Lucas Ferreira